A apresentação pública de "Melissa, a menina do táxi", um romance do autor penafidelense António Ramos, aconteceu na manhã de hoje (domingo), no Salão Nobre do Centro Social Recreativo Desportivo e Cultural de Santiago de Subarrifana. A sala, repleta de olhares atentos e expectantes, tornou-se num palco de reflexão proporcionada pelo autor e pela sua obra. Tive a honra de estar presente e testemunhar como a simplicidade e a coerência da escrita de António Ramos se refletem não só na narrativa, mas também na sua personalidade.
O autor partilhou que "Melissa, a menina do táxi", tem gerado interpretações diversas entre os leitores.
Digo eu que, que a verdadeira beleza da escrita reside exatamente nessa pluralidade. Que num mundo onde a normalização do pensamento único ameaça ressurgir, essa diversidade interpretativa é um alento. A Europa já viveu a sombra do conformismo, mas hoje é na crítica e no pluralismo que encontramos as sementes do desenvolvimento pessoal e social. António Ramos, com a sua escrita despretensiosa e lúcida, prova que a simplicidade pode ser o mais poderoso catalisador da introspeção e do diálogo.
Cada página do livro é uma provocação delicada, um convite a pensar e a questionar. A obra não oferece respostas fáceis, mas conduz o leitor por temas fundamentais, que vão sendo desvendados ao longo da história.
“Melissa, a menina do táxi”, não é apenas uma história, mas um lembrete de que na diversidade de pensamentos está a nossa maior riqueza. Uma manhã que ficará, sem dúvida, na memória de todos os presentes.
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