Na encruzilhada da vida, onde os ventos do medo sopram forte,
há um sentimento audaz que bate no coração daqueles que ousam ouvir. Coragem
não é a ausência de medo, mas sim a dança corajosa com ele. É a arte sublime de
avançar, mesmo quando as sombras da incerteza espreitam.
No palco da existência, onde os temores se erguem como
gigantes intransponíveis, a coragem ergue-se como um farol de esperança. Não é
a negação do medo, mas a decisão convicta de que algo maior, mais nobre, merece
a nossa bravura. É a escolha consciente de que o propósito, a paixão, a justiça,
são mais poderosos do que as trevas que tentam envolver-nos.
Nos momentos mais negros, quando a dúvida nos fala ao ouvido,
a coragem levanta-se como um guerreiro destemido, pronto para desafiar as
sombras. Não é a fuga do medo, mas a marcha destemida em direção à luz,
alimentada pelo fogo interior que queima mais forte do que qualquer escuridão.
Em cada passo dado em direção ao desconhecido, a coragem, essa
força silenciosa que reside nos corações dos destemidos, não é a ausência de
medo, mas sim a convicção de que os nossos sonhos, as nossas causas, os nossos
amores são mais valiosos do que qualquer temor que nos possa deter.
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