Desalinhado


Acordo deste sonho nĂŁo sonhado,

que Ă© pesadelo adiado,

ensaio de vida perdida,

neste mundo sem saĂ­da.

Vagueio na imensidĂŁo da pequenez,

apesar da minha altivez,

e desta sorte desafortunada,

hĂĄ muito anunciada.

Que sorte macaca a minha

nesta vida solitĂĄria que me encaminha

entre gente sem visĂŁo,

que fazem ouvidos moucos,

tĂȘm sentidos loucos,

trocam argumentos sem razĂŁo.

Encetam viagens entre casas,

trocam conversas desalinhadas

expondo a vida alheia, sĂł porque, sim, ou porque nĂŁo!

Que loucura bravia,

a conversa desta gente vadia,

aprumada e empinada,

que solitĂĄria e abandonada,

ali mesmo se defende,

insulta e se ofende.

Estranha pequenez,

que se impÔe de quando em vez,

Ă  anormalidade reinante

desta vida de farsante.

SĂŁo vidas, meus senhores

Que nĂŁo vivem sem favores.

SĂŁo Vidas, sonhadas e nĂŁo vividas

Salvem-se! Agarrem um salva-vidas!

 

#ruiferreiraautor #autoresnacionais #autoresportugueses #poemasescritos #poesia #escritoresdeinstagram #frases #bookstagramers #portugal #autores #linguaportuguesa #leitura #literatura #poetry #poetrygrams #livros #arte #citaçÔes #poetacontemporaneo #frasesinspiradoras #frasesbonitas #escreveremportugues #escrever #leremportugues 

Enviar um comentĂĄrio

0 ComentĂĄrios