Vladimir Putin, o czar acidental, revisita mapas históricos com a mesma paixão de um colecionador de selos raros. No seu entender, a Rússia é como um elástico: quanto mais se estica, melhor! Com um sorriso contido e um tanque a cada esquina, reescreve fronteiras e assegura ao mundo que não passa de "proteção dos irmãos eslavos". Se Napoleão vivesse, estaria a tomar notas.
Do outro lado do Atlântico, Donald Trump, "El Gringo Loco" e mestre do "Make America Great Again", parece ter compreendido o espírito da época. Se os russos podem expandir-se à moda antiga, por que não devolver os EUA à glória do século XIX? Ele tenta comprar a Groenlândia, elogia ditadores com a empolgação de um fã adolescente e considera construir um império… de campos de golfe.
Enquanto isso, Xi Jinping, o visionário de Pequim, dispensa tanques — prefere empréstimos! A Nova Rota da Seda é o colonialismo moderno, mas com um contrato de 500 páginas em mandarim e uma cláusula de "entrega da soberania em prestações suaves".
E a Europa? Sempre moralista, sempre preocupada. Enquanto os velhos impérios se reconfiguram, os europeus reúnem-se em cúpulas solenes, debatendo sanções como quem escolhe o vinho para o jantar.
Sim, o imperialismo está de volta! Mas, sejamos sinceros… ele alguma vez saiu?
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