Texto do dia V

 

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Na penumbra do comodismo, existem aqueles que se deleitam na inĂ©rcia, cujas mĂŁos permanecem limpas nĂŁo por virtude, mas por omissĂŁo. SĂŁo mestres da retĂłrica, doutores da crĂ­tica, sempre prontos a apontar o dedo, mas nunca a estendĂȘ-lo para ajudar.
As suas palavras voam como folhas ao vento, muitas e vazias, desprovidas de substĂąncia ou ação. Enquanto isso, os verdadeiros artĂ­fices do progresso sujam as mĂŁos na argila da realidade, moldando com esforço e suor o futuro que os outros apenas ousam comentar. 
No fim, as palavras dissipam-se como névoa ao sol, e o que resta são as obras daqueles que fizeram mais do que falar; fizeram acontecer.
 
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