A vida é uma vertigem constante, que gira num ritmo frenético. Os dias escorrem pelos dedos como areia fina, e as horas parecem segundos diante da eternidade de tarefas e compromissos. Onde ficaram os amigos?
O convĂvio, outrora tĂŁo doce e frequente, tornou-se um luxo, uma raridade que se desdobra em momentos roubados ao relĂłgio implacĂĄvel da vida. A aventura, a partilha de experiĂȘncias, tudo parece ter sido relegado para um plano secundĂĄrio, substituĂdo por prazos e metas.
Viver no fio da navalha, equilibrando-nos entre o dever e o desejo, entre o ser e o ter, faz-nos questionar: vale a pena? SerĂĄ que a essĂȘncia da vida nĂŁo se perde nesta corrida sem linha de chegada? Talvez seja hora de parar, respirar e olhar ao redor.
Porque no fim, o que levamos connosco sĂŁo os momentos vividos, nĂŁo os minutos trabalhados.
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