A vida é uma vertigem constante, que gira num ritmo frenético. Os dias escorrem pelos dedos como areia fina, e as horas parecem segundos diante da eternidade de tarefas e compromissos. Onde ficaram os amigos?
O convívio, outrora tão doce e frequente, tornou-se um luxo, uma raridade que se desdobra em momentos roubados ao relógio implacável da vida. A aventura, a partilha de experiências, tudo parece ter sido relegado para um plano secundário, substituído por prazos e metas.
Viver no fio da navalha, equilibrando-nos entre o dever e o desejo, entre o ser e o ter, faz-nos questionar: vale a pena? Será que a essência da vida não se perde nesta corrida sem linha de chegada? Talvez seja hora de parar, respirar e olhar ao redor.
Porque no fim, o que levamos connosco são os momentos vividos, não os minutos trabalhados.
0 Comentários
Muito obrigado pelo seu comentário.