Em cada coração, há um quarto trancado onde guardamos os nossos demónios. São as vozes que nos dizem que não somos bons o suficiente, os medos que nos paralisam diante do desconhecido, os arrependimentos que pesam nas nossas almas como correntes.
Todos nós carregamos os nossos demónios internos, aqueles sussurros de dúvida e medo que percorrem os corredores escuros das nossas mentes. Alguns são sombras do passado, outros são criados pelas incertezas do futuro. Mas é na forma como lidamos com eles que reside a nossa verdadeira força.
Confrontar esses demónios é um diálogo constante entre o que somos e o que tememos ser. Aceitar que eles existem é o primeiro passo para a liberdade. Não para bani-los, mas para compreendê-los e, quem sabe, aprender com eles. Cada demónio carrega uma lição, uma chave para um aspeto escondido de nós mesmos que, uma vez descoberto, pode levar-nos a uma vida mais plena e autêntica.
Assim, dançamos com os nossos demónios ao ritmo da vida, aprendendo a cada passo a transformar a escuridão em luz.
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