No grandioso continente onde a União Europeia reina, ou
deveríamos dizer, a “Desunião Europeia”, e se esforça para manter as
aparências, há um espetáculo diário que desafia a lógica e o bom senso. É o
teatro da diplomacia, onde os atores principais são os políticos, mestres na
arte de falar muito e dizer pouco.
Eis que surge a questão: como encontrar consenso sobre as coisas mais básicas? A resposta é simples: reuniões! Reuniões intermináveis, onde o café é forte e a decisão é fraca. A cada encontro, um novo capítulo da saga "As Palavras Ocas dos Políticos". Estes, dançam uma valsa de palavras, girando em torno dos problemas, mantendo a distância suficiente para nunca os tocar.
A “União” orgulha-se da sua diversidade, mas quando se trata
de unidade, bem, isso é outra história. Cada membro tem a sua própria agenda, e
a harmonia é tão rara como um unicórnio. "Vamos avançar juntos",
proclamam eles, mas o "juntos" é tão coeso como areia a escorrer por
entre os dedos.
E assim, a “Desunião Europeia” continua, um paradoxo
ambulante, onde a única certeza é a incerteza, e as promessas são tão vazias como
o espaço entre as estrelas da bandeira que todos ostentam. Mas não te preocupes,
pois, a próxima reunião está sempre ao virar da esquina, prometendo mais do
mesmo.
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