Numa sala envolta em sombras cintilantes, a luz das velas
dançou ao compasso da melodia que fluía do piano. Foi um evento de poesia, onde
as palavras ganharam vida e os sentimentos se entrelaçaram com as notas que
vibravam no ar.
Os Poetas, esses valentes navegadores dos mares da emoção,
ergueram-se um a um. Com coragem, desvelaram as suas almas ao público, as suas
vozes embaladas pelo som do piano. Não houve medo nos seus olhos, apenas a
chama ardente da paixão pela arte.
Os Poemas, essas pérolas preciosas de sabedoria e beleza, foram
declamados com fervor. Cada verso, uma pincelada de cores vivas da palete do
silêncio, cada estrofe, um convite para mergulhar mais fundo no oceano da introspeção.
Neste encontro de luz e sombra, música e poesia, celebrou-se
mais do que a arte: celebrou-se a coragem de sentir e a beleza de expressar. Ali,
na penumbra acolhedora, cada poeta é um farol, e cada poema, um raio de luz a rasgar
a escuridão.
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